sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

AUTO-AVALIAÇÃO

Apesar de algumas dificudades evidenciadas no processo de implementação do Gestar,pude observar uma avaliação favorável por parte dos professores quanto às contribuições do programa Gestar para a sua formação pedagógica.
Realçarei a seguir alguns aspectos apresentados pelos professores como contribuições desse programa:
*Os conteúdos contemplados no Programa Gestar;
*A prática dos professores cursistas:as mudanças e permanências;
*Diálogos abertos;
*Novas metodologias;
*Trocas de experiências.etc.
A formação continuada dos professores tem sido prioridade nas políticas educacionais do país.O curso GESTAR II é uma proposta consistente e atual para a prática do ensino de Língua Portuguesa.Sem dúvidas,um professor bem preparado tem influência direta na aprendizagem por parte dos alunos.Acreditamos porém,que qualquer proposta de reflexão e inovação em práticas de sala de aula passa pela aceitação do professor.Foi com esse pensamento que apresentamos o programa GESTAR II aos professores nas Oficinas e passamos a trabalhar no campo das relações interpessoais do grupo ,objetivando a boa aceitação do mesmo pelos cursistas.
O papel do formador tem se revelado fundamental para o andamento do curso.
Sendo assim, temos alcançado progressos em relação à aceitação de uma proposta reflexiva sobre a prática pedagógica.

O VALOR DA PONTUAÇÃO

Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu papel e pena, e escreveu assim: "Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres". Não teve tempo de pontuar - e morreu.A quem ele deixava a fortuna que tinha? Eram quatro os concorrentes.Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete: "Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate! Nada aos pobres!"A irmã do morto chegou em seguida, com outra cópia do escrito; e pontuou-a deste modo: "Deixo os meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho! Jamais será paga a conta do alfaiate! Nada aos pobres!"Surgiu o alfaiate que, pedindo a cópia do original, fez estas pontuações: "Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres!".O juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-a assim: "Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres."Assim é a vida, nós é que colocamos os pontos e isto faz a diferença.

REFLEXÃO DO SEMINÁRIO DE ACOMPANHAMENTO EM SALVADOR

RESENHA CRÍTICA DO FILME : “O CARTEIRO E O POETA”


Este é o tipo de filme extremamente agradável de se ver. Com um texto bonito, boas atuações, uma linda trilha sonora e um apelo visual irresistível, O Carteiro e o Poeta é apaixonante. A história é bem simples: na década de 50 o poeta chileno Pablo Neruda, comunista, é exilado em uma pequena ilha italiana devido às perseguições a que sofre em seu país natal. Na pequena ilha, Mario, que não consegue pescar como os seus conterrâneos arruma um emprego temporário de carteiro. Temporário, pois todos os nativos são analfabetos e não recebem cartas; Mario só trabalhará entregando as cartas para Pablo até que este vá embora. Entre os dois surge uma bonita amizade, e Mário pede a Pablo ajuda para compor uma poesia para a garota pela qual se apaixonou. A partir daí a história se desenvolve deliciosamente, sem reviravoltas, sem dificuldades, sem surpreender e também, sem perder a atenção de quem assiste. O Carteiro e o Poeta é absolutamente linear e, por isso não se surpreenda com os clichês que aparecem no filme. Os personagens são caricaturas fascinantes: o poeta com sua aura sedutora; o carteiro nativo tímido, mas não muito; a bela moça que trabalha no bar e sua tia severa. Num certo momento do filme o padre comenta a respeito de Pablo:Comunistas comem criancinhas. Esse Neruda é casado comum uma senhora saudável há bastante tempo e ainda não tem filhos. Como se explica isso? Nesse tom levemente humorístico há um fundo político: A ilha vive constantemente sem água. O político promete que vai regularizar a situação assim que for eleito e começa as obras. Quando é eleito a tudo pára. Tudo muito típico. Num filme tão legal até o final triste deixa de sê-lo, afinal tristeza na costa italiana é bela e inebriante.
*Características: co-produção Ítalo – francesa, colorido, legendado, 105 min.
*Direção: Michael Radford
*Gênero : romance
* Prêmios e/ indicações: indicado ao Oscar na categoria de melhor filme além de outras três indicações , incluindo trilha sonora.

APRECIAÇÃO CRÍTICA DE UM TEXTO TEÓRICO ( SUGESTÃO DO TP)

DIFERENTES CONCEPÇÕES DE LÍNGUA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Maria Luiza M. S. Coroa – UnB

Ao iniciar o texto, a autora aborda reflexões significativas referentes ás discussões a respeito do processo ensino-aprendizagem de língua portuguesa, reflexões estas, acerca da natureza do objeto a ser ensinado nas escolas sob o rótulo de Língua Portuguesa.Segundo a autora, in Possenti e nos PCNs, para o ensino da língua ser bem sucedido, o professor deve mesclar teoria e prática, para assim direcionar o trabalho docente, reconhecendo que a língua, mais que uma estrutura, é um trabalho de construção de identidade através do texto como uma unidade de trabalho pedagógico e ainda, enfatiza a natureza da língua como atividade simbólica e dialógica, sendo então, o texto, um ponto de “encontro” das diversas habilidades que condizem a essa construção.Quanto à concepção de língua, a autora propõe uma retrospectiva histórica de como se dá o relacionamento entre o objeto língua portuguesa e o processo de ensino-aprendizagem que tem lugar em nossas escolas. E, destaca três “marcos” caracterizando-os assim:
1- à concepção de língua como estrutura correspondente, uma ênfase na unidade mórfica, a palavras;
2- à concepção de língua como comunicação correspondente, uma ênfase na mensagem construída e estruturada pela sentença;
3- à concepção de língua como interação ou atuação social correspondente, uma ênfase na unidade texto, construída e estruturada por sentenças.
Diante disso, fica claro que para a autora, essa classificação vem a gerar problemas como, simplificação de tomar o texto como uma mera ampliação da extensão da sentença, ou da importância do contexto para o ensino da língua materna com ênfase no texto e afirma, contexto é um elemento adicionado, ainda sem participação ativa na construção lingüística, por outro lado, em uma concepção interativa de linguagem, o contexto é fator integrante da construção de sentido. Assim, para a autora, o texto, por sua vez, não é apenas uma unidade linear, uma seqüência de sentenças compostas de palavras, mas um entrecruzamento histórico de coesão interna e exterioridade textual

APRECIAÇÃO CRÍTICA DE UM LIVRO LITERÁRIO

"A Moça Tecelã", de Marina Colasanti (Interpretação I)
"Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear. Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte. Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava. Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela. Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza. Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias. Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado. Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta. Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida. Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade. E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar. — Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer. Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. — Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira. Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre. — É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos! Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo. Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear. Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela. A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu. Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte."
(Texto extraído do livro "Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento", Global Editora, RJ, 2000.)

Resenha


Este conto de fadas narra o dia-a-dia de uma menina que tece, tece, tece. Seus momentos, passa-os ela a bordar, carinhosamente, a Vida e a Natureza. E, sob cores diversas, em seu tear, concretizam-se os mais legítimos sentimentos, que se tornam reais, criativos, válidos, práticos, transmutando-se em forma e movimento assim que tecidos. Contente em seu labor, vai imaginando e tecendo, materializando auroras, noites, sol, chuva, aves, bichos, paisagens... Nada lhe falta: alimentos (leite, peixes etc.), roupas... Tudo lhe sai do tear, pronto e bonito. Perfeccionista moça. Até que reparou-se envolta em uma cósmica e desamparada solidão, necessitando de alguém junto a si, para sempre: constrói então, dos fios mais fortes e belos, um companheiro, o esperado esposo. Passa logo a sonhar com filhos, lar, vizinhos, com um cotidiano pacato e social. O homem, porém, tinha idéias opostas: após conhecer o poder do tear e a habilidade da moça, cresceu em ambição: trancafiou-a, cercando-a de ordens absurdas: uma casa melhor e maior; depois um palácio, com pompas, torres, tesouros, jardins, criadagem... Mas amor que era bom, não lhe dava. Sequer a notava. Inteligente, sensível e decidida, uma noite ela quis se desfazer de todo aquele luxo inútil: rápida, destece castelo, ouro, prata, animais e o próprio opressor. Livre, finalmente! ...É quando percebe a manhã que tenta chegar, enviada pelos segredos insondáveis da Natureza: auxilia-a, manejando com prazer o tear, conduzindo-a desde as misteriosas brumas do tempo. Música nascente. Traz com a aurora as nuvens, os pássaros, o arvoredo, os ventos, os sons maviosos da harmonia universal. (Harmonia que, interrompida pela presença dominadora do ex-marido, ressurgia agora, por suas mãos tenras, inefáveis.)Retornara afinal à sua vida singela e ditosa, povoada de simplicidade e alegria, bondade e sonhos, gentileza e primaveras.

REFLEXÃO DAS 40 HORAS DA FORMAÇÃO INICIAL

O Encontro realizou-se em Salvador-BA no período de 31/03 à 04/04 de 2009, organizado e ministrado por uma equipe da Universidade de Brasília, juntamente com os representantes do MEC Ministério da Educação.Este primeiro encontro presencial de 40 h foi uma etapa fundamental onde recebemos orientações e instruções da Formadora da UnB Valquíria Barreto, que apresentou todo o material do programa Gestar II e de como deve ser a implantação do mesmo no nosso município.Durante toda a semana foi trabalhado as TPs-Cadernos de Teoria e Prática os quais correspondem aos planos de aula do Programa Gestar II, estes cadernos são distribuídos em módulos. Seguindo a seguinte ementa na ordem descrita:· TP1- Linguagem e Cultura,· TP2- Análise Lingüística e Analise Literária;· TP3- Gêneros e tipos textuais,· TP4- Leitura e Processos de Escritas I;· TP5-Estilo, Coerência e Coesão;· TP6-Leitura e Processo da Escrita II.Vale ressaltar que nesse primeiro encontro trabalhamos as TPs 3,4 e 5, sendo estas aplicadas na mesma ordem em nosso município com os nossos cursistas professores das séries finais do ensino fundamental oferecendo –lhes nos momentos presenciais, onde tivemos trocas de experiências e reflexões em grupos, esclarecimentos de dúvidas e questionamentos, planejamentos e elaboração de situações didáticas e tantas outras atividades importantes para elevar a competência dos professores cursitas e de seus alunos.Como já foi enfatizado, a semana de formação proporcionou conhecimentos a todos nós, coordenador e formador municipal , e nos possibilitou subsidiar da melhor maneira os trabalhos que serão desenvolvidos pelo programa Gestar em nossa cidade, tendo como maior objetivo a melhoria do ensino aprendizagem.Por isso acreditamos que possamos reverter o quadro em que se encontra a educação em nosso país e o Gestar II é um grande passo pra essa longa caminhada.

MEMORIAL

Sou Silvana Pereira Santos, nascida em Jequié- BA, nascida em 16/ de outubro de 1972, filha de Valdemar Amâncio Santos e Mª Lina Novaes Souza Santos, tenho 3 irmãos e sou a caçula.moro com o companheiro Ricardo Picanço de Oliveira a 9 anos e estou aguardando o meu 1º filho que irá nascer em Outubro deste ano e se chamará João Gabriel. Estou muito feliz e ansiosa.
Iniciei minha vida escolar aos 6 anos , na alfabetização na Escola Rural de Apuarema onde concluir a 4ª série com um excelente desempenho. Me lembro com muita saudade das minhas 3 professoras : Ereliza ( que eu a chamava de tia Iza), pró Jacy Magnólia Leal que a chamava carinhosamente de tia Irai e professora Biza a qual já faleceu e foi quem me despertou o interesse pela matemática. Eu era considerada a melhor aluna da sala : organizada, colega, tinha compromisso com todas as atividades de classe e de casa.Em um único ano concluir 3ª e 4ª séries porque a professora achava que eu era muito adiantada para a turma.Na Escola Estadual Vasco Filho cursei a 5ª e 6ª séries.
Aos 12 anos vim estudar em Jequié, no Colégio Estadual Centro Integrado Luis Viana Filho , morei com minha tia Madalena a quem eu devo tudo que sou hoje que era professora e era referência como professora. Foi quem me incentivou e me ajudou muito para eu continuar meus estudos e me preparar melhor para o antigo 2º grau. Cursei magistério no Instituto Régis Pacheco e constatei a minha aptidão pelo ensino e o desejo de ser professora, pois sempre gostei de dar aulas e não perdia a oportunidade de sempre dar banca para os alunos das escolas particulares daqui de Jequié e dos alunos da minha tia Helena.
Aos 17 anos concluir o magistério e já ingressei na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia no Campus de Vitória da Conquista no curso de Biologia porque aqui não tinha matemática que era meu sonho. Morei num pensionato durante 1 ano e logo após conseguir me transferir para Jequié porque não me adaptei com o clima muito frio e sentia muita falta da minha família , apesar de toda sexta-feira ia para casa e retornava toda segunda-feira. Chorei muito esse período que fiquei afastada dos meus pais.
No decorrer da minha formação, fiz concurso para professora da rede municipal e fui aprovada trabalhava durante o dia e estudava a noite. Concluir minha Licenciatura após 4 anos . Em seguida , me inscrevi num curso de Pós-graduação em Planejamento Educacional pela UNIVERSO/ RJ sendo o curso semi-presencial. Concluir em 18 meses no ano de 2002. Enquanto estava dando aulas sempre participando de curso de capacitação para aprimorar meus conhecimentos. Em 2001 fiz concurso para professor do Estado e fui aprovada; na verdade já era o segundo concurso que eu tinha sido aprovada mas não chamada. Já tinha até perdido as esperanças , quando em 2003 fui convocada para assumir 20h Rede Estadual. Por volta de 2004 iniciei mais um curso de Pós –Graduação na Biologia na UESB Conservação e Manejo dos Recursos Naturais mas desistir , não era o que queria . Adiante o Estado liberou mais 20h e eu fui trabalhar numa escola que eu gosto muito, Escola Estadual Maria José de Lima Silveira, além de ficar bem próximo a minha casa, meus colegas são como família.. Em 2004 e 2005, participei como cursistas do Programa GESTAR I, fui coordenadora do Projeto de Regularização do Fluxo Escolar até 2006.Mais uma oportunidade do governo em oferecer uma Pós- graduação “ Ciências da natureza, Matemática e suas Tecnologias para professores do Ensino médio, também a distância, pela UNB que teve início em setembro de 2006 e terminamos em julho de 2007 e eu mais uma vez enfrentei e com muita dificuldade pois no período estava assumindo um cargo na Direc e precisava viajar frequentemente .Tive problemas de saúde na família e eu também com problemas pessoais. No dia da apresentação da monografia , em Salvador eu tinha vindo no dia anterior depois de uma semana de reuniões no IAT , tive que voltar na véspera da apresentação porque adoeci. Logo, não recebi o certificado de Especialização e sim de curso de aperfeiçoamento com carga horária de 360h.Durante esse período que fiquei na DIREC 2007 e 2008 foi de muito crescimento profissional . Participei de vários cursos :
-Cursista de Matemática do Programa GESTAR II 360h (MEC/ FUNDESCOLA/ SEC)
-Curso de Formação para Tutores em EAD 200h (UFBA)
- Coordenadora/ Alfabetizadora de turma do Programa TOPA 240h ( SEC, BA/ MEC)
-Tutora do Programa Formação pela Escola 120h (FNDE/MEC/IAT)
_ Multiplicadora do Programa PROGESTÃO 270h(MEC / CONSED/ SEC/SUPAV) dentre outros.
Agora em 2009, estou assumindo a coordenação do GESTAR II no município, continuo multiplicadora do PROGESTÃO e Tutora do Programa FormAção pela Escola.

PORTFÓLIO


Este é o Portfólio Reflexivo do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar-GESTAR II, que representa um importante instrumento de avaliação e auto-avaliação da aprendizagem, bem como desenvolvimento da nossa autonomia.O Portfólio é para o formador uma possibilidade de revelar e dar visibilidade a todo trabalho desenvolvido na formação continuada semipresencial dos professores de matemática e língua portuguesa dos anos / séries finais do ensino fundamental.Cabe ressaltar que o portfólio reflexivo registrará todas as atividades desenvolvidas desde o primeiro encontro presencial de 40 h com os formadores da UnB realizado em Salvador-BA para promover a nossa capacitação enquanto formadores municipais e todos os trabalhos que contempla a carga horária do programa como: Os estudos individualizados, Oficinas, Lição de Casa e Elaboração do Projeto.Por meio desse instrumento queremos diferentemente de uma simples anotação trazer os registros das reflexões das etapas percorridas durante todo o processo de construção do conhecimento proposta pelo programa Gestar II, possibilitando a todos, tanto formador como os cursistas , a melhoria de suas práticas pedagógicas. Sendo registrado neste instrumento de avaliação todos os conhecimentos e atividades desenvolvidas do longo de todo o ano de duração do Programa desde a primeira capacitação com os formadores da CFORM / UnB, a implantação no município, os encontros presenciais, planejamento do projeto e algo mais que for acontecendo.O Portfólio representará para todos os envolvidos no Programa Gestar II uma das possibilidades de criação e dinamismo numa prática pedagógica comprometida com a formação do cidadão capaz de pensar e de tomar decisões.

Dinâmicas

Balão dos sonhos

Objetivos: integrar o grupo e falar dos sonhos.
Descrição: entregar um balão colorido e um pedaço de papel para cada pessoa. Pedir para que anotem seu maior desejo para este ano e como pretendem realizá-lo. Colocar o papel dentro do balão, encher e amarrar. Fazer um círculo e, dois a dois, conversar sobre este sonho. Depois, ao som de uma música, soltar os balões para o alto, de modo que todos se envolvam na brincadeira. O animador vai motivando o grupo para não deixar cair ou perder nenhum dos sonhos; que o ar leve estas intenções para cima, para o mundo, e que sejam para melhorá-lo.Finalizar: finalizar com um abraço, desejando boas vindas ao colega de turma.


Dinamizando o grupo

Objetivo: Promover a comunicação entre todos os participantes do grupo.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, sentado.
2) Cada participante recebe uma folha de ofício em branco, escrevendo o seu nome no alto dela.
3) A um sinal do facilitador, todos passam a folha para o vizinho da direita, para que este possa escrever uma mensagem destinada à pessoa cujo nome se encontra no alto da folha.
4) Assim, sucessivamente, todos escrevem para todos até que a folha retorne ao ponto de origem.
5) Fazer a leitura silenciosa das mensagens recebidas.
6) Em um plenário, comentar com o grupo o seu trabalho:- O que foi surpresa para você?- O que já esperava?- O que mais o(a) tocou?
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia.



Meu presente / Meu futuro
Objetivo
: Perceber que a construção do futuro depende das vivências e escolhas do presente.
Material: Papel ofício, lápis, lápis de cera e fita crepe.
Desenvolvimento: 1. Grupo espalhado pela sala, sentado.
2. Distribuir para os participantes, papel, lápis preto e de cera, solicitando que representem através de desenho, o momento que estão vivendo, compondo um retrato intitulado “Meu presente”. Tempo.
3. Quando todos tiverem terminado, distribuir nova folha de papel, pedindo que componham a representaçao do futuro que imaginam e gostariam para si. A este retrato devem chamar “Meu futuro”. Tempo.
4. Cada participante apresenta para o grupo seus desenhos, explicando seu significado.
5. Quando as apresentações terminarem, o facilitador pede que, de um em um, cada adolescente prenda seus desenhos na parede, mantendo entre o “presente” e o “futuro” uma distância que represente a separação que existe entre sua vida atual e o que almeja seguir.
6. Plenário - falar sobre a distância existente entre o presente e o futuro e sobre como pretende aproximar esses momentos, salientando que o projeto de vida é que faz a ponte entre esses dois tempos, possibilitando o enfrentamento das condições adversas.
Fonte: Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, do livro “Aprendendo a ser e a conviver!, ED. FTD, 1999.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

REFLEXÃO: A CONSTRUÇÃO DO SUCESSO

O pensamento do sucesso começa com idéias, sonhos,atitudes, educação e planejamento.Tem muita gente que defende a idéia de que para alcançaro sucesso profissional basta querer e querer intensamente.É isso, provavelmente, a primeira atitude de um vencedor.Mas de nada vai adiantar desejar, se os planos não saíremdo papel. Grandes idéias nascem e morrem todos os dias porfalta de um plano de ação que dê sustentação à idéia. Sãoas atitudes que escrevem a nossa história, e não nossasexpectativas.Muitos dos que fazem sucesso afirmam todos os dias que nãoficam esperando o sucesso bater às suas portas. Gosto sempreda afirmação do Abílio Diniz: "Enquanto alguns sonham como sucesso, nós acordamos cedo para fazê-lo". Ninguém chegaonde quer chegar profissionalmente por um golpe de sorte.Foi-se o tempo que um currículo recheado de excelentesuniversidades e MBAs eram certeza de boa colocaçãoprofissional.Não faltam exemplos hoje de pessoas com cursos, digamos aqui,apenas razoáveis, que conseguiram encontrar o caminho dosucesso até com mais solidez do que outros que vieram degrandes escolas.Não há crítica aqui ao conhecimento ou a qualidade real dasgrandes escolas, mas sim a atitude do ser humano ou a faltadela, a diferença está nas decisões e na postura que apessoa toma em sua vida.A maior carência no mundo profissional não é de conhecimentoe sim de atitude. As pessoas sabem o que tem que fazer,mas não fazem.Também existem outros ingredientes para se atingir o topo.Segundo Eugênio Mussak, as pessoas costumam encarar a vidaprofissional separada da vida pessoal, como se isso fossepossível! Essa é uma visão de curto alcance porque não sepode desenvolver alguém pela metade. Ele ainda fecha essaposição com três pontos estratégicos:1. Onde se está.2. Onde se quer chegar e,3. O que se está fazendo para chegar lá.O ser humano é o animal mais frágil do planeta. Ele sóconsegue ter força quando se une aos seus pares. Essa é umavisão filosófica, mas também muito utilitária. Mas é precisosair do discurso para a ação. Não basta apenas trocar cartões.É necessário cultivar amizades e estabelecer vínculos.Não basta rezar... É preciso ir ao encontro de Deus!E quando você estiver no topo, lembre-se das palavras dodramaturgo americano Wilson Mizner: "Seja simpático com aspessoas à medida que você for subindo, porque você encontrarácom elas à medida que você descer". Ou seja,humildade não faz mal a ninguém!Pense nisso,Um abraço e esteja com Deus!

MENSAGEM : MUDANÇAS

Quando plantamos uma roseira, notamosque ela fica dormindo muito tempo no seio da terra,mas ninguém ousa criticá-la, dizendo:"Você não tem raízes profundas" ou"Falta entusiasmo na sua relação com o campo".Ao contrário, nós a tratamos com paciência,água e adubo.Quando a semente se transforma em muda,não passa pela cabeça de ninguém condená-lacomo frágil, imatura, incapaz de nos brindarimediatamente com as rosas queestamos esperando.Ao contrário:nos maravilhamos com o processo donascimento das folhas seguido dos botões,e, no dia em que as flores aparecem,nosso coração se enche de alegria.Entretanto, a rosa é a rosa desde omomento em que nasce até seu período deesplendor, e termina murchando e morrendo.A cada estágio que atravessa - semente, broto,botão, flor - expressa o melhor de si.Também nós, em nosso crescimento e constantemutação, passamos por vários estágios:vamos aprender a reconhecê-los,antes de criticar a lentidão de nossas mudanças.(W. Timothy Gallway)

TEXTO: SE AS LETRAS BASTASSEM

Se as letras bastassem, não veríamos as principais nações alfabetizadas patrocinando o ódio e a destruição através das guerras.
Se as letras bastassem, não teríamos as religiões detidas no culto externo e nem a ciência muitas vezes em corrida desenfreada para descobrir novas armas, entregue a inteligências sem senso moral.
Se as letras bastassem, os índices de suicídio, cada vez mais alarmantes, identificando grave desequilíbrio moral do indivíduo, não estariam alastrando-se entre as classes sociais privilegiadas pela cultura.
Se as letras bastassem, não estaríamos, na atualidade, frente à crescente indústria do aborto nos lares que a instrução e o conforto se fazem presentes, e ainda com a concordância de muitas autoridades.
Se as letras bastassem…
Na verdade, não basta ensinar apenas dando o aprendizado do fazer.
Que importa saber fazer se esse saber é egoísta e não promove o bem para todos?
As nações podem se enriquecer, entretanto, se o povo ignora como utilizar melhor essa riqueza para se engrandecer na legítima fraternidade que deve reger a vida, o orgulho de que tanto se vangloria levará esse mesmo povo ao desequilíbrio social, à miséria e ao desrespeito dos direitos dos outros, gerando desespero.
Podemos desfilar na vida ostentando diplomas e títulos, nas mais variadas profissões, mas, nenhum currículo pode representar o caráter individual, e se esse caráter é corrompido, sem base em valores morais profundos e elevados, encontraremos com o tempo a própria ruína, e as vantagens particulares adquiridas se perderão.
A escola que ilustra o conhecimento, estimula o raciocínio, é importante, entretanto, se faz incompleta por não fornecer a orientação moral e a sensibilização dos sentimentos.
Não basta conhecer. É preciso compreender.
Se as letras bastassem, os alfabetizados do mundo há muito tempo teriam implantado na Terra todos os valores de felicidade que tanto desejamos e procuramos.
Se as letras bastassem, não teríamos tantos problemas sociais e morais na família, na sociedade e nas salas de aula da escola.

Marcus De Mario
Diretor e Educador do IBEM

POEMA DO AMIGOAPRENDIZ

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.Nem tão longe e nem tão perto.Na medida mais precisa que eu puder.Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,Da maneira mais discreta que eu souber.Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.Sem forçar tua vontade.Sem falar, quando for hora de calar.E sem calar, quando for hora de falar.Nem ausente, nem presente por demais.Simplesmente, calmamente, ser-te paz.É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!E por isso eu te suplico paciência.Vou encher este teu rosto de lembranças,Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...(Fernando Pessoa)

DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO

PROVÉRBIOS POPULARES PELA METADE
Para esta dinâmica é necessário que se prepare previamente tiras de papel, escrevendo-se em cada uma delas um provérbio popular ou uma frase bastante conhecida. Estas tiras de papel são cortadas ao meio, de modo que cada um dos pedaços de papel fique uma parte do provérbio ou frase popular. Prepara-se todos os pedaços quanto forem os participantes. Estes pedaços de papel são dobrados e cada um dos participantes recebe um destes bilhetes na entrada da sala ou quando todos já estejam acomodados em seus lugares. Quando todos estiverem já reunidos o mediador e/ou coordenador do encontro explica que cada pedaço de papel há uma parte de um provérbio ou frase popular. Em seguida, cada um deverá procurar sua metade circulando pela sala. Ao se encontrarem eles devem se apresentar mutuamente, dizendo dados ou informações que forem convenientes para uma apresentação. Quando todas as duplas já estiverem se formado e conversado, todos os participantes são convidados a ficarem de pé e em círculo (ou uma outra posição que todos possam se ver). As duplas não devem, porém, se separar. Uma após a outra, as duplas devem ler em voz alta o provérbio (cada um ler a sua parte), que os uniu e um deve apresentar o outro ao gropo.
Exemplo:
Água mole em pedra dura ...
... tanto bate até que fura.
JUSTIFICATIVA
Essa atividade é uma ótima oportunidade para se introduzir o estudo de Tipologias e gêneros textuais, já que provérbios se classificam como um gênero textual com sua própria tipologia. Lembrando, ainda que, os provérbios fazem parte do conhecimento prévio de todos, inclusive de nossos alunos, para que assim, estes possam desenvolver competências linguísticas já que as competências sociocomunicativas intuitivamente, estão em seu poder.

TEXTO :Processo de Avaliação

Processo de Avaliação
Introdução
Carolina Blaya
O temo avaliação deriva da palavra valer, que vem do latim vãlêre, e refere-se a ter valor, ser válido. Conseqüentemente, um processo de avaliação tem por objetivo averiguar o "valor" de determinado indivíduo. As práticas de avaliação do nosso sistema educacionais constam principalmente os conteúdos das áreas e disciplinas. Aprender é, sem dúvida, dominar conteúdos e também mobilizar esses saberes para o domínio de competências acadêmicas. Porém, aprender/avaliar não se restringe à dimensão cognitiva. Integra, indissociavelmente, conhecimentos, capacidades, comportamentos e atitudes, e ainda constituem objeto de avaliação as áreas curriculares não disciplinares. Para tanto usaremos o termo de "processo de avaliação" como um conjunto de instrumentos capazes de quantificar a avaliação.A teoria curricular construída nos últimos anos à luz das abordagens construtivistas tem tornado evidente a importância da avaliação como um componente intrínseco do processo curricular. Não é possível dissociar o processo de ensinamento do processo de avaliação. A desarticulação existente entre currículo-avaliação tem sido um problema que contribui para incoerência entre o discurso e as práticas de avaliação adotadas por algumas instituições. Preconiza-se então a utilização de uma variedade de modos e instrumentos de avaliação adequados à diversidade e natureza das aprendizagens que se pretendem promover e que permita apreciar a evolução global dos alunos. Tipos de avaliaçõesExistem pelo menos quatro tipos de avaliação, que combinados de uma forma harmônica e adequada para o grupo de alunos, são capazes de compor o processo de avaliação. A Avaliação Somativa, como próprio nome indica, tem como o objetivo representar um sumário, uma apresentação concentrada de resultados obtidos numa situação educativa. Pretende-se traduzir, de uma forma quantificada, a distância em que ficou de uma meta que se arbitrou ser importante atingir. Essa avaliação tem lugar em momentos específicos ao longo de um curso, como por exemplo, no final de um ano letivo. A Avaliação Formativa é a forma de avaliação em que a preocupação central reside em coletar dados para reorientação do processo de ensino-aprendizagem. Trata-se de uma "bússola orientadora" do processo de ensino-aprendizagem. A avaliação formativa não deve assim exprimir-se através de uma nota, mas sim por meio de comentários. A Avaliação Diagnóstica tem dois objetivos básicos: identificar as competências do aluno e adequar o aluno num grupo ou nível de aprendizagem. No entanto, os dados fornecidos pela avaliação diagnóstica não devem ser tomados como um "rótulo" que se cola sempre ao aluno, mas sim como um conjunto de indicações a partir do qual o aluno possa conseguir um processo de aprendizagem. Finalmente, a Avaliação Emancipadora utiliza-se do senso de autocrítica e autodesenvolvimento do aluno, através de instrumentos como a auto-avaliação, a co-avaliação. Nesse modelo, o professor torna-se um tutor e emite suas opiniões através de relatórios do processo evolutivo do aluno. Observa-se que na prática, as formas de avaliação que são adotadas por determinada instituição, constituem indicadores bastante seguros da filosofia que orienta o processo de ensino-aprendizagem dessa instituição. Aquelas que privilegiam práticas de avaliação somativa, são as instituições que pretendem discriminar a aquisição por parte dos alunos, daqueles objetivos necessários a atingir. Baseia-se na premissa de uma escola meritocrática, isto é, oferecendo-se a todos o mesmo ensino, logicamente sobreviverão e obterão melhores resultados aqueles que tiverem mais mérito, forem "mais dotados", mais esforçados. A responsabilidade do seu fracasso ou êxito é do próprio aluno, considerando que é missão da escola, além de ensinar, selecionar os mais aptos. Nesse modelo não se questiona a existência de currículo, metodologias ou relação pedagógica poder ser mais ou menos adequada àquele determinado aluno. Se a escola, instituição ou professores admitem a possibilidade de que lhes cabe uma quota de responsabilidade nos resultados obtidos pelos alunos, então o modo como se orienta o processo educativo e a avaliação adquire outros significados. Dessa forma, se recorre à avaliação formativa com o intuito de fornecer ao professor e ao aluno pistas para melhorar a atuação de qualquer um deles. Ainda, utiliza-se escala de graduação menos ampla, menos discriminatória, como por exemplo, por conceitos, e incentivam os professores para contribuir com o sucesso de todos os alunos e o desenvolvimento de suas possíveis competências. Instrumentos de avaliaçãoExistem diversos recursos disponíveis para agregar o processo de avaliação. Idealmente, esse processo deve ser composto por mais de um desses instrumentos. Dentre os instrumentos disponíveis, salienta-se os seguintes: Pré-teste; Auto-avaliação; Observação; Relatório; Prova; Questionário; Acompanhamento;
Discussão em grupo; Avaliação pelo tutor; Estudos de caso (análise de estudos de casos médicos com o objetivo de
identificar como o aluno responde à avaliação); Fichas de avaliação de problemas (trabalhar com modelos de fichas
de avaliação), etc.A utilização dos instrumentos deve ser adequada ao contexto em que o professor se encontra. Por exemplo, aulas com muitos alunos inviabilizam a avaliação por observação ou acompanhamento, enquanto que disciplinas práticas possibilitam esses instrumentos de avaliação. BibliografiasAbrantes, P.; Afonso, L.; Peralta, M.H.; Cortesão, L.; Leite, C.; Pacheco, J.A.; Fernandes, M.;Santos,L. Reorganização Curricular do Ensino Básico: Avaliação das Aprendizagens. Ministério da Educação, Lisboa, 2002. Zabala, A. A prática Educativa: como ensinar. Artmed: Porto Alegre, 1998.
http://www.ufrgs.br/tramse/med/textos/2004/07/processo-de-avaliatica-educativa-como.htm

SUGESTÃO DE LEITURA

NÃO SEI...
Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo: é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar.
"Feliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina."
Cora Coralina

DINÂMICA DO SOL

PERGUNTAS
O que é o Gestar?
Como o Gestar poderá ajudar o professor em sala de aula?
Quais os objetivos do Gestar?
Qual a carga horária total do Gestar?
Como o Gestar se efetiva na prática?
O que é plantão pedagógico?
Quais os instrumentos de avaliação do Gestar?
Quais os deveres do(a) cursista?
9. Quais os direitos do (a) cursista?
10. Qual a duração da oficina?
11. Quais os conteúdos que serão trabalhados na disciplina?
12. Qual o percentual de gratificação?
13. Qual o papel do formador do Gestar?
RESPOSTAS
É um programa de formação continuada semipresencial para professores de Língua Portuguesa e Matemática que tem como objetivo a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
Sugerindo novas estratégias e proporcionando momentos para:
· discussões e reflexões sobre os problemas de ensino;
· compartilhamento de experiências, esclarecimento de dúvidas e questionamentos;
· planejamento e elaboração de situações didática e análise crítica da prática em sala de aula.
Garantir a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, elevando a competência dos professores e alunos.
373 horas
O Gestar se efetiva mediante encontros presenciais (oficinas) com atividades individuais a distância e plantões pedagógicos.
É o atendimento às necessidades específicas do professor, na Unidade Escolar, pelo formador, visando sanar dúvidas de implementação do Programa em sala de aula: elaboração e aplicação do projeto e aplicação das atividades sugeridas pelo TP.
Presença e participação nas oficinas; estudo individual; aplicação do Avançando na prática ou Socializando seu conhecimento; elaboração e aplicação do projeto pedagógico e elaboração do portfólio.
Freqüência obrigatória às atividades presenciais do programa; leitura dos cadernos de Teoria e Prática para discussão nas oficinas; realização e entrega das atividades pedagógicas recomendadas pelo programa denominadas lição de casa ou socializando o seu conhecimento; elaboração e aplicação do projeto e entrega do portfólio.
Receber todo material instrucional do programa destinado aos professores; participar de todas as oficinas; ter um formador que o acompanhe durante o curso, tirando dúvidas; ter um certificado de conclusão do curso, caso tenha cumprido todos os requisitos necessários à certificação.
4 horas
(ver ementa no anexo 5)
15% desde que atue no segmento de 5ª a 8ª ou nas disciplinas de Língua Portuguesa ou Matemática.
Executar as sessões presenciais (oficinas); realizar o plantão pedagógico; emitir parecer sobre as atividades solicitadas pelo programa; avaliar o desenvolvimento do professor, registrando seu progresso.

Conquistar-se

Estamos nessa vida para sermos felizes. No momento em que nos aceitamos, nos valorizamos e buscamos um caminho, construímos a nossa história. Uma história que cada um conquista passo a passo, onde o querer e o poder vão delineando e agregando valores e crenças, compondo o nosso referencial.Nos conquistamos quando somos livres para sentir, quando somos um espaço onde as sensações ocorrem e nos tornamos a consciência dessas mesmas sensações. Crescemos quando descobrimos quem somos e onde queremos ir. Quando abandonamos a nossa zona de conforto, ultrapassamos a barreira da acomodação e avançamos. Ousamos e nos permitimos enxergar além dos nossos olhos. Enxergar também com o coração. O novo é sempre a chave da libertação...Problemas? Quem não os tem?... Existem e sempre irão existir. Serão, porém, sempre velhos caminhos. Conseguimos nos libertar deles quando buscamos as soluções. Ao rompermos barreiras transmudamos e enxergamos o que está mais além. Deitamos e descansamos com a livre sensação de ter vencido e atingido as estrelas.Conquistar-se é acreditar no sonho pois, ao acreditarmos torna-se real. O que apenas desejamos simplesmente pode não acontecer, porque "desejar é querer sem crer". É preciso acreditar no que somos e o que representamos para o mundo. É preciso acreditar no valor que temos e no nosso papel enquanto construtores de novas habilidades na arte de ser e estar no mundo.Somos o que somos agora... Nossa história nos trouxe até aqui. Não somos a somatória dos fatos vividos, mas o desenvolvimento das potências que os fatos promoveram. O que importa é o que conquistamos e o que ainda temos por conquistar. Importa que estejamos atentos ao nosso processo de crescimento e ao nosso reconhecimento enquanto pessoa, ser de pensamento, palavra e sentimento.Que antes da busca pela conquista do outro, possamos estar empenhados na ação do "conquistar-se..."Catarina Coelho Marques é Pedagoga, Consultora Organizacional, Diretora Técnica da ABRHBA e Coordenadora dos Grupos de Estudo da ABRHBA.

Roteiro do TP 1

FORMADORES: CONÇA PIMENTEL E MARIVONE PIMENTEL
ROTEIRO DE TRABALHO TP1 14/11/2009

OBJETIVO: discutir as variantes lingüísticas: dialetos,
registros e equivoco.
1 .Acolhida
2. Mensagem
3. Apresentação do roteiro / objetivo
4. Relato de Experiência
5. Sensibilização
História em quadrinho
Causo mineiro
6. Questionamentos
7. Fundamentação teórica
Texto de referência p. 44 a 47
8. Debate
Variedade geográfica (diatópicas)
Variedade sociocultural (diastrática)
9. Dinâmica p/ formação de grupo
10. Mobilização para leitura
Texto: “ A outra Senhora” Carlos Drummond de Andrade
11. Atividades: Avançandos
12. Avaliação da oficina

Rroteiros das oficinas

Prefeitura Municipal de Jequié
Secretaria Municipal de Educação
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar
Gestar II


ROTEIRO – GESTAR II 06/06/2009
OFICINA GESTAR II: APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA

1. Sensibilização – Mensagem apresentação em Power Point: A orquestra e a escola
2. Boas Vindas – Apresentação dos formadores (Coordenadora Silvana Pereira)
3. Dinâmica: Hidratante (Marivone)
· Objetivo: Integração entre cursistas e formadores, descontração do ambiente
4. Apresentação do material do gestar: slides da UNDIME
5. Apresentação do programa: slides SME
· O que é o GESTAR II
· Objetivos
· Atores do programa
· Organização
· Pressupostos
· Utilização
· Etapas de implementação
6. Entrega do Guia Geral com marca página colorido
7. Dinâmica para formação de grupos
· . Estratégia: Utilizar as cores do marca página para formação dos grupos
8. Estudo do Guia
9. Execução de atividade do Guia
10. Socialização
11. Entrega de fichas de disponibilidade
12. Despedida: fechamento com a mensagem “Depende de mim”

Prefeitura Municipal de Jequié Secretaria Municipal de Educação
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II

ROTEIRO – GESTAR II 18/07/2009
OFICINA GESTAR II: INTRODUTÓRIA / PSICOPEDAGOGIA

1. Abertura: Sensibilização com mensagem em Power Point (salmo 21)
2. Dinâmica da árvore
· Objetivo:
Despertar no cursista sentimento e atitudes de “pertence” com relação à família Gestar.
Distribuição das folhas uma para identificação (crachá), outra para auto-apresentação e montagem da árvore.
3. Anotação das expectativas
4. Fechamento da dinâmica: Boas vindas, enfatizar o compromisso e a responsabilidade que todos devem ter.
· Leitura do roteiro
5. Ser Humano Profissional / Ser profissional Humano
· Mensagem: Ser professor
6. Eu pessoal / Eu profissional
· Escolha de palavras com as quais se identifica
· Formação de grupo por afinidade de escolha
· Socialização: apresentação por um relator de cada grupo
7. As crenças na profissão e a importância da FORMAÇÃO CONTINUADA
8. Construção do texto coletivo com as palavras sugeridas
· Sistematização: um relator
· Fechamento: música A luz que acende o olhar (Débora Blando)
9. Dinâmica do Sol
· Entrega das fichas ( perguntas e respostas)
· Desenvolvimento da dinâmica
Orientações sobre: pólo, dia, turno/turma, freqüência, pontualidade, condições para receber o certificado
10. Entrega dos TP 1 e AAA1
11. Entrega de: ementa, cronograma, o texto Conquistar-se.
12. Avaliação da oficina: entrega da fichas



Prefeitura Municipal de Jequié
Secretaria Municipal de Educação
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II

ROTEIRO - 25/07/2009
OFICINA GESTAR – ESTUDO DO GUIA GERAL X PROJETO
1. Acolhida: mensagem em slides
. (comentários voluntários sobre a mensagem)
2. Dinâmica: Abraçar o novo
· Cada cursista deve procurar alguém que ainda não conheça e não seja do seu relacionamento
· Ir ao encontro da pessoa e pedir um abraço
· Questionamento: Sentiu resistência? Teve dificuldade, Vergonha, Timidez? Por que?
3. Entregar o texto “Abraçar o novo” e contextualizar com o curso Gestar
4. Socializando: Atividades do Guia Geral
· Comentários
5. Dinâmica para a formação de grupos: Quebra-cabeça
· Cada cursista recebeu uma peça do quebra-cabeça que se encaixaria formando a palavra projetos
6. Atividade Meus Projetos de Vida (resposta oral)
· Socialização
7. Leitura do Roteiro
8. Criação de atividade
· Criando uma atividade onde se faça necessário a presença de um líder
9. Meu Projeto de aprendizagem
10. Os Problemas e Temáticas
11. Avaliação

1ºEncontro com cursistas do Gestar II

GESTAR II – MUNICIPIO JEQUIÉ
PRIMEIRO ENCONTRO: AULA INAUGURAL
DATA:06/06/2009

O primeiro encontro do GESTAR no nosso município aconteceu no dia 06 de Junho do ano em curso, no Auditório da Secretaria Municipal de Educação, contando com a presença da Secretária Municipal de Educação, a Profª Miriam Rotondano, a Coordenadora do GESTAR, Profª. Silvana Pereira Santos e os professores cursistas de Língua Portuguesa e Matemática. A primeira parte foi presidida pela Diretora do Departamento Pedagógico e Coordenadora do GESTAR II Municipal, a Profª Silvana Pereira Santos, que deu as boas vindas aos cursistas do Gestar II de Língua Portuguesa e Matemática. A seguir assistimos ao vídeo motivador “ A Escola é como uma orquestra” logo após a Profª Maria Amália da Silva foi convidada a apresentar o Gestar II de Matemática e a Profª Maria Conceição Nunes Pimentel Santana apresentar o Gestar II de Língua Portuguesa. Em seguida a Profª. Marivone da Silva Oliveira Pimentel fez a dinâmica do hidrante, buscando a integração entre os cursistas , a mesma teceu comentários sobre a importância do Programa e da participação dos professores no mesmo, depois a Secretária de Educação Miriam Rotondano abordou alguns aspectos sobre o programa e de seu empenho para que o mesmo seja um sucesso. Na oportunidade foi apresentado o Guia Geral do programa detalhadamente através de slides, com interferências e comentários sobre o mesmo. No segundo momento, foi exibido o vídeo Depende de mim, havendo colocações e discussões, terminando esse momento com um intervalo onde foi servido um delicioso lanche. Retornando, os professores-cursistas se dirigiram às salas de acordo com a disciplina, onde começamos a discutir o Guia Geral e a entrega da TP1 de Matemática. Como professora-formadora de Língua Portuguesa Maria Conceição Pimentel apresentou o material e discutiu um pouco sobre a importância do mesmo e sua aplicação em sala de aula, bem como, o TP e as unidades que já iríamos realizar em casa e a viabilidade de praticá-la. Antes de encerrarmos, marcamos o nosso segundo encontro para o dia16 e 18 de julho o mesmo foi muito proveitoso, percebemos a curiosidade e interesse dos envolvidos no Programa procurando saber mais e se colocando como parte do mesmo, porque segundo os professores-cursistas os alunos precisam muito de uma nova ”forma” de trabalhar a língua-mãe e o fazer matemática. Percebeu-se que haverá dificuldades no seu desenvolvimento vistas o tempo e horários dos professores por trabalharem em mais de uma escola e por estudarem em finais de semana, mas juntos buscaremos as melhores soluções para os mesmos. É necessário que haja desafios para que haja a vontade de enfrentá-los e consolidá-los com a vitória. Vale ressaltar que o encontro foi registrado por fotos que será divulgado como incentivo para os nossos professores-cursistas e alunos.

GESTAR II

É um programa de formação continuada semipresencial orientado para a formação de professores de Matemática e Língua Portuguesa, objetivando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
O foco do programa é a atualização dos saberes profissionais por meio de subsídios e do acompanhamento da nação do professor no próprio local de trabalho.
Tem como base os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática e de Língua Portuguesa dos alunos de 5ª a 8ª séries (6º ao 9º anos) do Ensino Fundamental.
Sua finalidade é elevar a competência dos professores e de seus alunos e consequentemente, melhorar a capacidade de compreensão e intervenção sobre a realidade sócio-cultural.